Franquia de comida vale a pena? Minha opinião: Quase nunca!

Abrir uma franquia de alimentação parece ser o plano perfeito e até parece que vale a pena pra quem quer empreender sem “errar feio”. A promessa é tentadora: modelo de negócio testado, marca reconhecida, suporte na operação e marketing nacional. Você só precisa seguir o manual, pagar as taxas e esperar o sucesso bater na porta, certo?

Errado.

Na prática, o buraco é bem mais embaixo. A maioria das franquias do ramo alimentício não entrega nem metade do que promete. Muitas são criadas por empreendedores sem qualquer experiência em expansão, que decidem virar franqueadores só porque o delivery bombou durante um semestre. O resultado? Gente comprando PowerPoint bonito achando que está levando um negócio consolidado pra casa.

Neste artigo, a gente vai destrinchar por que vale a pena pensar duas, três, dez vezes antes de entrar em uma franquia no ramo de alimentação — especialmente se for pequena, sem marca forte ou sem estrutura por trás. E, pra não dizer que é só tragédia, também vamos mostrar quando pode valer a pena.

Segura o impulso, guarda o cartão e lê até o fim.

Cuidado! Há um excesso de franqueadores sem preparo

Franqueadores surgem da noite pro dia

Hoje, basta um restaurante vender bem por alguns meses para o dono se autodeclarar “franqueador”. Acontece direto. Ele investe em um design bonito, monta uma apresentação de PowerPoint com gráficos otimistas e publica nas redes sociais: “Agora somos franquia!”

Entretanto, criar uma franquia de verdade vai muito além disso. Requer experiência sólida, estrutura bem definida e, principalmente, capacidade de replicar o modelo com qualidade e consistência. E é justamente aí que a maioria falha.

Eles não sabem escalar o próprio negócio

Grande parte dos franqueadores não tem ideia de como escalar uma operação. Eles mal conseguiram organizar a própria cozinha, mas já querem multiplicar o caos em outros estados. Por falta de processos claros, treinamento padronizado e suporte técnico, o franqueado acaba entrando em um negócio mal amarrado, onde tudo depende do improviso.

Além disso, quando surgem os primeiros problemas, muitos franqueadores desaparecem. Alguns jogam a responsabilidade no franqueado. Outros simplesmente ignoram. E o pior: a franqueadora continua ganhando com royalties e taxas, mesmo quando a operação do franqueado está afundando.

Sem suporte, sem segurança

Diferente do que prometem nos anúncios, poucas franqueadoras realmente oferecem suporte contínuo. É comum ver quem compra uma franquia ficar à deriva depois da inauguração. O treinamento, quando existe, é raso. O acompanhamento? Raríssimo. E o marketing nacional? Muitas vezes, não passa de um perfil no Instagram com posts genéricos.

Nesse cenário, quem apostou suas economias esperando uma estrutura pronta, se frustra. Porque, na prática, está pagando caro para seguir sozinho.

Antes de entrar, investigue

Portanto, antes de acreditar no discurso sedutor do “negócio validado”, faça perguntas objetivas:

  • Quantas unidades estão ativas hoje?
  • Qual foi o faturamento médio dos franqueados nos últimos 12 meses?
  • Quem cuida do suporte técnico e comercial?
  • Existe equipe dedicada ou tudo depende do dono da marca?

Essas respostas revelam muito mais do que qualquer apresentação bonita.

Franquia pequena, dor de cabeça grande

A ilusão da marca forte

Ao ouvir a palavra “franquia”, muita gente logo pensa em nomes como McDonald’s, Spoleto ou Burger King. No entanto, a maior parte das franquias disponíveis no mercado alimentício está bem longe disso. Elas são marcas pequenas, com pouca visibilidade e nenhuma presença fora da cidade onde nasceram.

Mesmo assim, essas empresas se posicionam como se fossem gigantes do setor. Prometem um modelo testado, suporte completo e marketing eficiente. Contudo, na prática, entregam pouco — ou nada.

O marketing que não existe (mas você paga mesmo assim)

Além disso, uma das promessas mais comuns de franquias pequenas é o tal “marketing nacional”. Na teoria, isso significa campanhas amplas para atrair clientes e reforçar a marca. No entanto, na realidade, o que o franqueado recebe é um feed no Instagram com posts genéricos e, no máximo, um anúncio impulsionado em datas comemorativas.

Enquanto isso, você continua pagando a taxa de marketing mês após mês. E mais: ainda precisa arcar com o próprio investimento local para tentar atrair clientes. Ou seja, além de não colher os benefícios prometidos, você assume mais um custo fixo.

Sem escala, sem vantagem competitiva

Outro ponto crítico é a falta de escala. Franquias pequenas, diferentemente das grandes redes, não possuem poder de barganha com fornecedores. Por isso, mesmo que obriguem o franqueado a comprar de parceiros homologados, o preço geralmente é maior do que aquele praticado no mercado tradicional.

Consequentemente, sua margem encolhe. Você trabalha mais, lucra menos e ainda vê a franqueadora ganhando por fora — seja com comissões ocultas ou com lucros indiretos sobre os insumos.

Seu negócio vira um laboratório (sem aviso prévio)

Para piorar, muitas dessas franquias ainda estão testando o próprio modelo. Como resultado, o franqueado vira cobaia de um sistema em construção. Mudanças constantes no cardápio, falta de padronização nas embalagens, erros logísticos, falhas no sistema de gestão… Tudo isso cai no colo de quem investiu achando que estava entrando em algo pronto.

Em vez de encontrar segurança, você descobre que está operando uma versão beta do negócio. E se der errado (e costuma dar) a franqueadora lava as mãos. Afinal, quem assinou o contrato foi você.

Às vezes, o nicho engana

A armadilha das franquias que viralizam

Alguns nichos parecem irresistíveis à primeira vista. Donuts coloridos, cookies recheados, milkshakes criativos, pastéis gourmet com nomes engraçadinhos… Eles viralizam rápido, atraem filas na inauguração e passam a falsa sensação de sucesso garantido. Em um primeiro momento até parece que, nesse ramo de alimentação, vale a pena ter uma franquia

No entanto, o que começa como uma tendência pode facilmente se tornar uma cilada. Isso acontece porque modinhas passam, e negócios estruturados não sobrevivem só com hype de internet.

Ticket médio baixo, custo alto

Apesar do apelo visual, muitos desses produtos têm ticket médio baixo. Ou seja, você precisa vender muito para conseguir algum lucro. E isso seria viável, se a operação fosse barata. Mas não é.

Por consequência, a produção desses itens costuma exigir ingredientes de alto custo, embalagens diferenciadas e, muitas vezes, uma estrutura específica para manter a apresentação impecável. O pior? Boa parte do público compra uma vez, posta nos stories e nunca mais volta.

Saturação e falta de inovação

Outro fator decisivo é a saturação do mercado. Quando um formato dá certo, surgem dezenas de cópias no mesmo bairro, muitas vezes com produtos ainda mais baratos. Isso gera uma guerra de preços que ninguém ganha — muito menos o franqueado.

Além disso, boa parte dessas franquias não oferece inovação contínua. O cardápio engessa, a comunicação não evolui e a experiência do cliente cai na mesmice. Em pouco tempo, o que antes era novidade vira só “mais uma lojinha de cookies”.

A “Falência do Gourmet”

Sendo assim, a equação fecha da pior forma possível: saturação + falta de inovação = falência gourmet. O negócio que nasceu de um modismo morre sufocado pela própria bolha. E quem apostou alto achando que estava entrando numa mina de ouro, acaba enterrando capital em uma ideia com prazo de validade.

Portanto, antes de investir em franquias de nicho, avalie com cuidado. Nem tudo que brilha nas redes sociais tem estrutura para se sustentar fora da internet.

Os custos e despesas de operação que ninguém te conta

A conta que só aparece depois da assinatura

Na hora de vender a franquia, tudo parece lindo: investimento inicial acessível, retorno rápido, faturamento promissor. Mas basta assinar o contrato pra realidade bater na porta — e com boleto na mão.

Além da taxa de franquia, que normalmente já assusta, o franqueado precisa bancar reforma da loja, mobiliário padronizado, fachada personalizada, compra inicial de estoque e equipamentos homologados.

Ok que tudo isso é dito na negociação ou no contrato. Mas não existe brecha para você fazer de outra forma. Muitas franquias compram o mobiliaria para te revender. Ou seja, um balcão refrigerado que direto com o fornecedor custa R$ 6.000 para você é vendido a R$ 12.000 dentro da franquia. Fora imprevistos relacionados à obras, prazos e burocracias que dificilmente são tratados como riscos a serem provisionados no plano de abertura de negócio sugerido pela franqueadora.

Portanto, o custo real de entrada costuma ser muito maior do que o número que aparece na primeira página da apresentação.

Entenda os royalties: o valor que você paga até sem lucro

Por consequência, mesmo que a unidade ainda não tenha atingido o ponto de equilíbrio, o franqueado precisa pagar os royalties mensais. Essa taxa, que normalmente gira em torno de 5% a 10% do faturamento, é obrigatória, independentemente do lucro. Lucrou ou não, a franqueadora recebe em dia.

Além disso, há a famosa taxa de marketing, que também é recorrente. E, normalmente gira em torno de 2% a 6% do faturamento. Contudo, muitas vezes, não gera nenhum resultado local. O dinheiro some no orçamento da rede, e quem está lá na ponta precisa se virar para atrair clientes por conta própria.

Margens pressionadas por todos os lados

O franqueado também descobre, com o tempo, que a margem prometida só existe no Excel da franqueadora. Na prática, os custos operacionais são altos e as receitas são mais imprevisíveis do que o esperado. Fornecedores obrigatórios nem sempre oferecem os melhores preços, e o controle sobre gastos é limitado.

Além disso, a operação precisa seguir padrões que nem sempre fazem sentido na realidade local. Isso gera desperdício, limita a adaptação e afeta diretamente a rentabilidade da unidade.

Fornecedores obrigatórios: quando o preço não compensa

Um dos pontos mais frustrantes para muitos franqueados é a obrigatoriedade de comprar de fornecedores pré-determinados pela franqueadora. A promessa é padronizar a operação e garantir qualidade. No entanto, na prática, isso muitas vezes se traduz em preços mais altos e menos competitividade.

Enquanto no mercado tradicional você pode negociar, comparar e buscar o melhor custo-benefício, dentro da franquia você fica preso a contratos fechados, sem margem para buscar alternativas mais vantajosas. Dessa forma, não vale a pena correr o risco de ter o custo alto em uma franquia de alimentação e destoar de seus concorrentes.

Inclusive, é comum encontrar o mesmo insumo no mercado local com preços significativamente mais baixos. E ainda assim, o franqueado é obrigado a comprar direto do fornecedor homologado, mesmo pagando mais caro por produtos idênticos ou até inferiores.

Por consequência, a margem de lucro vai ficando cada vez mais espremida. O franqueado não tem poder de compra, não pode negociar com outros distribuidores e ainda precisa seguir metas de qualidade impostas por quem não está no dia a dia da operação.

Portanto, antes de assinar qualquer contrato, pergunte: “Posso escolher meus fornecedores?” Se a resposta for não, exija a tabela de preços completa e compare com o mercado. Porque, no final, quem vai pagar a conta (literalmente) é você.

Resumindo: o risco é seu, mas o lucro não é garantido

Enquanto o franqueado trabalha para pagar tudo isso, a franqueadora segue lucrando com taxas fixas, sem assumir nenhum risco real da operação. Se o negócio afundar, quem quebra é você, e não a rede. Afinal, o contrato protege o modelo, não o operador.

Portanto, antes de investir em uma franquia, fuja do “investimento inicial estimado” e mergulhe nos números reais. Só assim você vai entender a profundidade da piscina em que está prestes a pular.

E quando vale a pena ter uma franquia de alimentação?

Nem tudo é tragédia quando se trata de franquia. Apesar de muitos modelos serem armadilhas disfarçadas de oportunidade, existem sim casos em que vale a pena ter uma franquia de alimentação. O segredo está em saber identificar quando o modelo é realmente sólido e oferece retorno proporcional ao investimento.

Franquias com estrutura consolidada

Antes de tudo, o que separa uma franquia promissora de uma cilada é a estrutura da franqueadora. Marcas que possuem anos de mercado, processos bem definidos, rede de suporte técnico e histórico consistente de expansão costumam entregar aquilo que prometem. Nesse cenário, o franqueado conta com um sistema pronto para funcionar — e não precisa aprender tudo na marra.

Além disso, redes experientes sabem que uma franquia de alimentação só prospera quando a franqueadora oferece apoio de verdade. Isso inclui consultoria de campo, capacitação de equipe, sistemas de gestão eficientes e suporte no marketing local.

Para quem busca modelo pronto e regras claras

Vale a pena investir em uma franquia quando o empreendedor não deseja criar algo do zero. Se você prefere seguir um modelo estruturado, com processos bem definidos e poucas variáveis fora do controle, a franquia pode ser uma excelente escolha. Isso, claro, desde que você esteja disposto a operar dentro das regras, com disciplina e foco na execução.

Por consequência, esse modelo costuma funcionar bem para perfis mais executores do que criativos — gente que quer empreender, mas não tem tempo (ou vontade) de desenvolver marca, cardápio, identidade visual e posicionamento de mercado.

Marcas fortes atraem clientes sozinhas

Outro ponto crucial é o poder da marca. Franquias com presença regional ou nacional geralmente têm um posicionamento claro e boa reputação entre os consumidores. Assim, o cliente já conhece o produto, confia na marca e entra na loja pronto para comprar. Isso reduz drasticamente o esforço de convencimento e acelera o retorno sobre o investimento.

Ou seja, vale a pena abrir uma franquia de alimentação quando a marca já trabalha por você — e não o contrário.

Cadeia de suprimentos eficiente melhora a margem

Outro diferencial que torna uma franquia mais interessante é quando ela possui central de compras ou indústria própria. Nesses casos, o franqueado tem acesso a insumos com preços competitivos, qualidade padronizada e logística otimizada. Isso garante maior controle de custos e melhora a margem de lucro — algo essencial no setor de alimentação.

Inclusive, marcas como Cacau Show, Fini e Brasil Cacau são exemplos de franquias que atuam com produção verticalizada, o que permite ao franqueado competir melhor no mercado.

Quando o suporte é real, o negócio ganha fôlego

Por fim, vale a pena ter uma franquia de alimentação quando há suporte de verdade. Isso significa contar com uma franqueadora que acompanha seu desempenho, oferece ferramentas de gestão, propõe estratégias de crescimento e mantém um relacionamento próximo com os franqueados.

Dessa forma, o franqueado se sente parte de uma rede e não apenas um número no sistema. E isso faz toda a diferença para quem está na linha de frente, enfrentando os desafios diários da operação.

Franquias de Grandes Marcas: outro campeonato

Aqui, o jogo é sério

Quando se fala de franquia de alimentação, é preciso separar o joio do trigo. Enquanto muitas franquias pequenas vendem promessas no PowerPoint, as grandes marcas jogam um campeonato à parte. Redes como McDonald’s, Burger King, Spoleto, Bob’s e tantas outras do mesmo porte não estão brincando de empreender — elas têm processos, padrões, métricas, suporte e resultados.

Por isso, a conversa muda completamente.

A entrada é cara, mas isso é bom sinal

Sim, o investimento inicial em uma franquia desse nível costuma ser alto. E não é à toa. As exigências são rigorosas desde o primeiro contato: estudo de viabilidade, escolha criteriosa do ponto, plano de negócio realista, estrutura mínima de capital e perfil do franqueado bem definido.

Esse filtro, embora assuste muitos investidores iniciantes, protege a marca e, principalmente, quem entra no jogo. Afinal, essas redes não deixam você abrir uma unidade em qualquer esquina, só porque você tem dinheiro no bolso. Elas querem franqueados preparados, com perfil de liderança, foco em gestão e disposição para seguir processos.

O suporte existe. De verdade!

Diferentemente da maioria das franquias pequenas, as grandes franqueadoras têm times especializados para cada etapa do processo. Desde a escolha do ponto até o treinamento da equipe, passando por consultoria contínua, campanhas de marketing integradas, indicadores de desempenho e auditorias operacionais.

Além disso, essas redes possuem economia de escala real. Os insumos chegam com custo competitivo, os sistemas de gestão funcionam e os fornecedores são homologados por qualidade e eficiência.

Ou seja, você não fica sozinho. Existe uma máquina por trás da operação, portanto, ela funciona.

A marca trabalha por você

Quem abre uma unidade do McDonald’s, por exemplo, não precisa explicar o cardápio pra ninguém. A marca já está consolidada, tem demanda espontânea e reconhecimento imediato. Isso gera fluxo de clientes desde o primeiro dia, o que, em muitos casos, acelera o retorno do investimento.

Além disso, o marketing é feito em larga escala, com campanhas nacionais que impulsionam todas as unidades — inclusive a sua. Você entra num sistema já validado, com reputação construída ao longo de anos (ou décadas).


Apesar do alto investimento e das exigências rígidas, as franquias grandes entregam o que prometem: estrutura, suporte, padrão de qualidade e reconhecimento de marca. Se você tem o perfil certo e o capital necessário, esse modelo pode ser uma excelente forma de empreender com mais segurança.

Aqui, o risco existe, mas a estrutura também. Então, nesse caso vale a pena ter uma franquia!

Franquias com indústria própria levam vantagem

Quando a produção está dentro de casa, o jogo muda

Nem toda franquia é igual. Algumas são apenas intermediárias — compram de terceiros e repassam para os franqueados com uma boa dose de markup. Outras, no entanto, produzem o que vendem. E é aí que o jogo muda completamente.

Empresas como Cacau Show, Brasil Cacau e Fini são exemplos claros disso. Elas não apenas criaram suas marcas, como também controlam toda a cadeia de produção. Dessa forma, conseguem oferecer ao franqueado um produto com preço competitivo, qualidade garantida e margem de lucro real.

Menos intermediários, mais lucro

Quando a franqueadora é também a fabricante, o franqueado deixa de ser apenas um operador local e passa a ser um ponto de venda estratégico dentro de uma cadeia bem estruturada. Isso elimina atravessadores, reduz custos logísticos e melhora o controle sobre o produto.

Consequentemente, o franqueado consegue operar com preços mais atrativos e ainda manter uma boa margem. E mais: como o produto vem direto da fonte, o padrão de qualidade é mantido — o que é essencial no setor de alimentação.

Exclusividade de venda gera diferencial competitivo

Além disso, as franquias com produção própria garantem exclusividade na revenda. Isso significa que você vende algo que o público não encontra no supermercado da esquina ou em qualquer loja de conveniência.

Ou seja, o consumidor precisa ir até a sua unidade para ter aquela experiência — e isso gera fidelização, aumenta o fluxo de clientes e melhora o desempenho da operação. Sendo assim, nesse caso também vale a pena ter uma franquia!

Mas, sendo sincero: se é pra correr risco, que seja por algo seu!

Mais liberdade, mais identidade

Empreender já é, por natureza, arriscado. Não importa se você está abrindo uma loja de bairro ou entrando em uma rede internacional — existe sempre uma dose de incerteza no caminho. Por isso, se o risco é inevitável, por que não correr por conta própria?

Ao criar o seu próprio negócio, você ganha autonomia para adaptar o produto, o atendimento e até o modelo de gestão de acordo com o seu público. Você não precisa pedir permissão para mudar um ingrediente, ajustar o preço ou criar uma promoção nova. E essa liberdade, no mundo real, vale ouro.

Seu negócio, sua cara

Além disso, ao construir algo do zero, você imprime sua identidade na operação. A marca é sua, a reputação é sua, a história é sua. Cada cliente fidelizado vira um embaixador do seu conceito, da sua essência e do que você acredita como empreendedor.

Diferentemente de uma franquia, onde tudo é padronizado e você é apenas um operador, um negócio próprio permite testar ideias, errar, corrigir e evoluir com mais velocidade e personalidade.

E se der errado?

Bom, se der errado, o erro é seu. Pode parecer ruim, mas é libertador. Você aprende, ajusta a rota e tenta de novo — sem contrato te prendendo por anos, sem royalties pra pagar, sem fornecedor te empurrando insumo caro.

Sendo assim, a falência de um negócio próprio machuca, mas ensina. Já a falência dentro de uma franquia ruim dói e ainda te deixa com a sensação de que você estava preso em um sistema que nunca foi seu.

Conclusão: Na dúvida, construa o que é seu

Depois de tudo isso, fica claro: vale a pena ter uma franquia de alimentação somente quando ela é estruturada, tem nome consolidado ou uma indústria por trás que sustenta a operação. Marcas grandes e redes com produção própria entregam, sim, um modelo sólido com mais chance de sucesso.

No entanto, na minha opinião, se você realmente quer empreender, criar o seu próprio negócio ainda é o melhor caminho. Dá mais trabalho? Dá. Mas também dá mais liberdade, mais aprendizado e mais controle sobre os rumos da sua jornada. E sendo sincero, vale muito mais a pena do que uma franquia.

Franquia pode ser uma estrada já pavimentada, mas o negócio autoral é um terreno onde você planta, colhe e constrói algo com a sua assinatura. E isso, pra quem quer viver da própria ideia, faz toda a diferença.

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Cozinheiro e dono de restaurante apaixonado por técnica, sabor e processo. No Cozinha Base, ensino o que vai além da receita.

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