Do Amor à Decepção: O Doce de Morango Que Bombou e Frustrou Muita Gente

Recentemente, o morango do amor virou sensação nas redes sociais e nas vitrines de docerias — e não é difícil entender por quê, mas também trouxa muita decepção. A delicada combinação de brigadeiro branco, fruta fresca e cobertura de açúcar vermelho crocante conquistou milhões de pessoas. No entanto, o sucesso viral trouxe um efeito colateral curioso: muitas pessoas tentaram reproduzir a receita e acabaram frustradas — daí a transformação da doce tendência em “morango do ódio”.

Apesar de a iguaria gerar lucro para confeiteiros profissionais, muitos amadores acabaram desapontados. O problema não são os ingredientes, mas sim o ponto da calda e a técnica no preparo — sem mencionar a textura final, que exige precisão quase artesanal.

Por que esse doce virou febre

Inicialmente visto como uma releitura moderna da tradicional maçã do amor, o morango do amor rapidamente chamou atenção pela aparência instagramável. A estética visual impecável, com o fino brilho vermelho sobre o morango branco recheado, impulsionou o interesse nas redes

Além do visual, o doce ganhou força porque virou destaque em vídeos com milhares de visualizações, mostrando docesiras vendendo unidades por até R$ 50 cada — conforme relatos de confeitarias que aumentaram o faturamento significativamente com a trend.

A decepção dos amadores

Contudo, para quem tentou reproduzir a receita em casa sem experiência, a história não foi tão doce. Muitos relatos falham justamente na hora do ponto da calda: o açúcar não endurece corretamente, não forma casquinha crocante, ou então derrete antes da hora — dando origem ao apelido carinhoso de “morango do ódio”.

Além disso, sem prática no controle de temperatura, houve relatos de brigadeiro que escorrega ou da casquinha que rompe facilmente, tornando o doce frágil e decepcionante, especialmente para os iniciantes na cozinha.

Receita básica: saiba o que funciona

Para quem quer tentar com segurança:

  • Morangos firmes, bem secos e higienizados.
  • Brigadeiro branco no ponto de enrolar ou firme suficiente para segurar o açúcar.
  • Calda de açúcar cristal (bala dura): precisa atingir cerca de 145‑150 °C ou quebrar ao pingar na água como vidro.
  • Cobertura bem fina, sem encostar nas bordas, para evitar derretimento ou acúmulo de açúcar em excesso.

Seguindo esses cuidados com atenção aos tempos e temperatura, o resultado tende a sair bem.

Conclusão

O morango do amor é um fenômeno fascinante: capaz de transformar confeiteiras em prós, mas que também expôs as dificuldades técnicas (e decepção) de se executar um doce visualmente simples. A diferença entre o sucesso e a decepção está nos detalhes — especialmente no ponto da calda e na firmeza do brigadeiro. Se você seguir os passos com calma e paciência, tem tudo para ter um amor à primeira mordida — e evitar o “ódio” na cozinha.

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Fabricio Eller

Fabrício Eller é Chef de Cozinha e fundador do Casebre do Jack, restaurante referência em carnes na brasa. Compartilha sua vivência na cozinha profissional nas redes sociais e no site Cozinha Base, onde publica conteúdos sobre gastronomia, gestão e negócios ligados ao setor. 

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Fabrício Eller é Chef de Cozinha e fundador do Casebre do Jack, restaurante referência em carnes na brasa. Compartilha sua vivência na cozinha profissional nas redes sociais e no site Cozinha Base, onde publica conteúdos sobre gastronomia, gestão e negócios ligados ao setor. 

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Fabricio Eller é chef de cozinha e fundador do Casebre do Jack, restaurante referência em carnes na brasa. Compartilha sua vivência na cozinha profissional nas redes sociais e no site Cozinha Base, onde publica conteúdos sobre gastronomia, gestão e negócios ligados ao setor.

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