Cappuccino, latte, flat white… o guia definitivo pra quem ama café de verdade

Se café pra você é mais que só um “bom dia”, fica. Porque esse guia de cafés especiais vai te fazer entender — de um jeito fácil e sem frescura — os diferentes tipos de cafés e o que realmente diferencia um latte de um cappuccino, o que é um flat white, e por que o espresso segue sendo rei.

A verdade é que, com tanta opção nas cafeterias hoje em dia, fica fácil se confundir. Mas calma! Você não precisa virar barista pra entender as diferenças. Com algumas dicas e uns segredos de preparo, até sua xícara de casa pode virar um momento digno de cafeteria top.

Preparado pra descobrir seu novo café favorito? Então bora mergulhar nesse universo cheio de aroma, crema e personalidade.

Leia também: Melhores Moedores de Café: Guia Completo e Atualizado 2025

Os pilares do café perfeito

Tudo começa com três pontos-chave: tipo do grão de café, nível da torra e método de preparo. E não importa se você ama um pingado ou se já investiu numa máquina de espresso: entender esses três vai mudar sua relação com o café.

Os grãos mais usados no mundo são o arábica, o robusta e o conilon. O arábica tem sabor mais suave, frutado e doce, enquanto o robusta tende a ser mais intenso, amargo e com mais cafeína, bem parecido com o conilon. Ou seja, se você gosta daquele amarguinho marcante, já sabe pra onde ir.

A torra também faz toda a diferença. Torras claras entregam cafés mais delicados, com notas florais ou frutadas. As médias trazem equilíbrio, enquanto as escuras puxam pro amargo, encorpado e quase sem acidez. A escolha vai do seu gosto — não tem certo ou errado!

Entendendo os cafés do cardápio

Entendendo os tipos de cafés do cardápio

Sabe aquele cardápio da cafeteria que parece uma aula de italiano? Com tantas opções, é fácil ficar perdido. Mas a boa notícia é que a diferença entre elas está, na maioria das vezes, na proporção entre café, leite e espuma. Vamos descomplicar?

Espresso: o ponto de partida

Tudo começa aqui. O espresso é café puro, extraído sob pressão. Forte, encorpado e com aquela camada cremosa (a famosa crema), ele é a base para a maioria das bebidas que você vê por aí. E não, não é só um “cafezinho curto” — é uma explosão de sabor concentrado.

Latte: cremoso e suave

O latte é ideal pra quem prefere uma bebida mais delicada. Ele leva uma dose de espresso, bastante leite vaporizado e uma fina camada de espuma por cima. É aquele café que abraça, sabe? Perfeito pra acompanhar uma conversa tranquila ou uma leitura gostosa.

Cappuccino: equilíbrio perfeito

Aqui temos uma divisão justa: um terço de espresso, um terço de leite vaporizado e um terço de espuma. O cappuccino é mais aerado e tem textura de nuvem. Ele traz o sabor do café, mas com uma cremosidade marcante. Se quiser algo clássico e equilibrado, pode apostar sem erro. E não, gente, o cappuccino tradicional não vai chocolate em pó e, muito menos, canela.

Flat White: intenso e aveludado

O flat white tem dupla dose de espresso e uma quantidade menor de leite vaporizado, com pouquíssima ou nenhuma espuma. É perfeito pra quem ama café forte, mas quer aquele toque suave de leite pra arredondar o sabor. Menos doce, mais café.

Macchiato: só um toque de leite

Macchiato significa “manchado” em italiano. É o espresso com um pingo de leite vaporizado ou espuma, só pra suavizar sem tirar a intensidade. É ideal pra quem quer o sabor marcante do café com um toque sutil de cremosidade.

Outras variações que valem conhecer

  • Affogato: uma bola de sorvete mergulhada em espresso quente. Sim, isso existe — e é maravilhoso.
  • Americano: espresso diluído em água quente. Fica mais leve, mas ainda cheio de personalidade.
  • Mocha: mistura espresso com leite vaporizado e chocolate (pode ser em pó, calda ou barra). É praticamente uma sobremesa na xícara.
  • Cortado: meio a meio entre espresso e leite vaporizado, sem espuma. Direto ao ponto, sem firulas.

Métodos de preparo: do clássico ao prático

Aqui no Brasil, o café coado reina absoluto. Mas vale explorar outros métodos que mudam totalmente o sabor na xícara.

O coador tradicional (ou pour-over) realça notas mais delicadas. O prensa francesa deixa o café encorpado e com mais óleos naturais. Já o cold brew é feito com água fria e tempo — o café fica suave, doce e perfeito pra tomar gelado.

As máquinas de cápsula são práticas e rápidas, mas se você quer explorar mais, vale testar um método manual. Até porque, preparar café também pode ser um ritual gostoso no dia a dia.

A nova onda do café (e como você pode surfar nela)

O mundo do café não para. Hoje, cada vez mais cafeterias estão apostando em tipos de coffee drinks criativos, tipo “mocktails” com café, frutas e especiarias. É café com carinha de coquetel, ideal pra quem gosta de experiências diferentes na xícara.

Também tá rolando uma valorização enorme dos cafés de origem — aqueles que vêm de um lugar específico, com características únicas. É tipo vinho, sabe? Você começa a notar as nuances, o terroir, o cuidado no cultivo.

E se você quer melhorar o café em casa, comece escolhendo bons grãos, invista num moedor e, se puder, teste uma prensa francesa. Não precisa de equipamentos caríssimos: só de moer na hora e preparar com carinho, já muda tudo.

Curiosidade: o que o cappuccino tem a ver com monges?

O nome cappuccino vem dos monges da ordem dos Capuchinhos, uma ramificação dos franciscanos que surgiu na Itália no século XVI. A palavra vem do italiano “cappuccio”, que significa “capuz” — uma referência direta ao hábito (vestimenta) marrom com capuz usado pelos monges.

E onde esse tipo de café entra nisso? A cor do cappuccino pronto, com o espresso misturado ao leite vaporizado e espuma, lembra justamente o tom do manto usado pelos capuchinhos. Essa semelhança visual acabou inspirando o nome da bebida. Um detalhe curioso, né?

Então, da próxima vez que pedir um cappuccino, já sabe: tem um pedacinho da história italiana e religiosa ali naquela xícara cremosa.

Considerações finais sobre os tipos de cafés

Se você ama esses tipos diferentes de beber café, esse guia de cafés especiais é um convite pra ir além do básico. Não precisa saber tudo, mas é só ter curiosidade e vontade de experimentar. O café pode ser intenso, suave, doce, ácido… e isso é o mais legal.

Da próxima vez que encarar o cardápio da cafeteria, você vai saber exatamente o que pedir — ou até inventar o seu. E quem sabe, transformar o seu café de todo dia num momento ainda mais especial.

Então, se você curtiu esse conteúdo sobre os diferentes tipos de cafés, não deixe de acompanhar o blog e também de me seguir nas redes sociais: YouTube e Instagram.

FAQ – Perguntas frequentes sobre tipos de preparos de cafés especiais

Qual a diferença entre latte e cappuccino?

A diferença está na proporção entre espresso, leite vaporizado e espuma. O tipo café latte tem mais leite e menos espuma, resultando em uma bebida mais suave. Já o cappuccino é bem equilibrado: 1/3 de café, 1/3 de leite e 1/3 de espuma.

Qual café tem menos leite: cappuccino, flat white ou latte?

O flat white é o que tem menos leite entre os três. Ele leva uma dose dupla de espresso e uma quantidade pequena de leite vaporizado, sem espuma. O cappuccino vem logo depois, com partes iguais de café, leite e espuma. Já o latte é o mais suave, com bastante leite e um toque de espuma por cima.

Flat white é mais forte que cappuccino?

Sim! O flat white costuma levar dois shots de espresso e menos leite, sem espuma por cima. Isso deixa a bebida mais intensa e concentrada no sabor do café — ideal pra quem quer algo mais marcante, mas ainda cremoso.

Café expresso tem mais cafeína do que o coado?

Na verdade, não. Embora o espresso seja mais forte e concentrado, o café coado geralmente tem mais cafeína por volume, já que é servido em quantidades maiores. Mas tudo depende da proporção e da torra do grão.

Qual é o melhor tipo de leite pra fazer café com espuma?

O leite integral é o preferido dos baristas, porque espuma melhor e fica mais cremoso. Mas dá pra usar leite vegetal também — o de aveia e o de amêndoas são boas opções. Só vale lembrar que cada um reage de um jeito ao vapor e pode alterar um pouco o sabor da bebida.

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Fabricio Eller

Fabrício Eller é Chef de Cozinha e fundador do Casebre do Jack, restaurante referência em carnes na brasa. Compartilha sua vivência na cozinha profissional nas redes sociais e no site Cozinha Base, onde publica conteúdos sobre gastronomia, gestão e negócios ligados ao setor. 

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Fabrício Eller é Chef de Cozinha e fundador do Casebre do Jack, restaurante referência em carnes na brasa. Compartilha sua vivência na cozinha profissional nas redes sociais e no site Cozinha Base, onde publica conteúdos sobre gastronomia, gestão e negócios ligados ao setor. 

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Fabricio Eller é chef de cozinha e fundador do Casebre do Jack, restaurante referência em carnes na brasa. Compartilha sua vivência na cozinha profissional nas redes sociais e no site Cozinha Base, onde publica conteúdos sobre gastronomia, gestão e negócios ligados ao setor.

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