A Heineken encerrou o segundo trimestre de 2025 com um desempenho que acendeu o alerta no mercado. Pois a fabricante de bebidas registrou 7,64 bilhões de euros em receita, uma queda de 4,1% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Mesmo quando se descontam os efeitos cambiais e aquisições (no chamado resultado “orgânico”) a retração foi de 3,3%, refletindo diretamente a diminuição nas vendas de cervejas.
Cerveja vendendo menos, mas a empresa mantém otimismo
De abril a junho, o volume total vendido caiu 0,4%, e o volume de cerveja teve queda de 0,8%. A Europa foi a região que mais puxou esse número para baixo, com recuo de 3,4% no volume. No entanto, as Américas cresceram 1,8%, e a Ásia-Pacífico avançou 4,2% no mesmo comparativo.
Mas na prática, a Heineken vendeu 2,36 bilhões de euros nas Américas, com leve queda orgânica de 0,5%, e 3,35 bilhões de euros na Europa, uma baixa de 3,4% frente ao ano passado.
Empresa aposta em corte de custos e mantém projeção positiva
Mas apesar do cenário menos favorável nas vendas, a Heineken segue firme com seu plano de contenção de custos. A expectativa de economia bruta subiu para mais de 500 milhões de euros em 2025, segundo o CEO Dolf van den Brink.
Em nota, ele destacou que a empresa vai manter o foco nos investimentos mais promissores e reforçou a meta de crescimento orgânico no lucro operacional entre 4% e 8% para o ano inteiro.
Resumo rápido:
- Receita total: 7,64 bilhões de euros (-4,1%)
- Volume total vendido: -0,4%
- Volume de cerveja: -0,8%
- Crescimento por região:
• Américas: +1,8% (receita: 2,36 bi)
• Ásia-Pacífico: +4,2%
• Europa: -3,4% (receita: 3,35 bi)
E se você curtiu esse conteúdo, não deixe de acompanhar o blog e também de me seguir nas redes sociais: YouTube e Instagram.
Fonte: Valor Econômico